"Our Foggy Future". Tem o seu quê de Michael Nyman, diria, salvaguardando as devidas distâncias.
Somos viajantes no tempo. Estranho nevoeiro, este. Olhando para trás, vemos nitidamente o passado recente. O passado envolve-se em bruma, a antiguidade mal se vê. E, no entanto, quanto mais nos afastamos do passado distante, melhor o vemos. Mas, hélas, sabemos cada vez menos sobre o nosso futuro, não compreendemos os tempos que vivemos. Seguimos em frente, com um nevoeiro cada vez mais cerrado, cegos. E cada vez vamos mais depressa, sem controlo do rumo. Parem, quero sair!
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