sábado, maio 01, 2004

Evolução

As músicas que aqui deixo nunca estarão acabadas. Não é só pela falta de tempo: é também porque gostaria de as ver evoluir. Pode ser uma má ideia, mas paciência, é o que sai...

Tanto eu como qualquer outra pessoa as pode fazer evoluir, elas são livres. Quando e se puder, tentarei melhorar aqui e acolá o que me apetecer, mas é natural que prefira ir explorando outros cantos. Até porque quanto mais ouço uma música, mais difícil é alterá-la: parece que me vou habituando a que ela seja assim, mesmo que esteja cheia de erros (mmmm.... o que são erros?). É estranho, porque ao princípio é ao contrário: há tantas possibilidades que não sei por onde ir, sou esmagado pela variedade de caminhos ("Exercising the Alphabet" é um ténue exemplo disso).

Muitas músicas precisam que se lhes desbaste a trunfa, outras estão carecas. Umas precisam de um capachinho, outras de um mohicano ou de restaurador Olex. Nestes tempos tenho descoberto que fazer músicas é como pintar um desenho, cozinhar, cortar o cabelo ou compôr um ramo de flores. São uma série de transformações, onde o que se faz condiciona o que se vai fazer a seguir (bem, de vez em quando umas extinções de dinossauros também são úteis...). Como tudo na vida, não é? Pois...

Bem, o que eu queria mesmo dizer é: tudo isto irá evoluindo lentamente no tempo. Há músicas que revisitarei, se puder. E quem quiser pegar nas músicas e esfrangalhá-las, atirar as notas à parede e construir um belo ramalhete com os cacos (o que digo não precisa de fazer nexo, é uma das liberdades de um blog), esteja à vontade, envie-me um mail.

Evolução... para que o CD esteja sempre em festa, a 500 revoluções por minuto.

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